terça-feira, outubro 23, 2012

Raios de sol

"Era noite, uma noite tenebrosa e fria. Ela perdida em meio aquele bosque sem fim, sentindo-se com medo, vazia, sem esperanças e sem saída. Apoiou-se em uma velha árvore, não sabia mais em que direção caminhar, chorou e clamou aos céus para que aquela noite terminasse. Os segundos pareciam horas, ela deitou no chão junto com as folhas murchas e sentia seu corpo congelar de frio e de medo. Após chorar e praguejar por duzentas vezes, adormeceu.
Quando recobrou a consciência, se deu conta que não conseguia mais mexer seu corpo, as folhas haviam servido de cobertor para os terríveis pesadelos mas os primeiros raios de sol começavam a invadir o vasto bosque, por mais que ela não soubesse o que seria dela nos próximos instantes... Ela se alegrou, abriu os olhos e pode ver que o sol brilhava e sentiu que isso lhe bastava. E gritou:
-Que venham as trevas, pois não temerei! O meu Sol sempre virá, ninguém pode apagar a minha estrela!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Adicionar ao iGoogle ou Google Reader