segunda-feira, novembro 28, 2011

Será que vai?

Com Novembro acabando e Dezembro se aproximndo tão rapidamente, repensei em meus planos para meu aniversário (que é dia 30/12- já sei que ninguém lembra mesmo :/ ).
Minha amiga Prilla, questionou meus motivos de não fazer festa e  única resposta que me veio a cabeça foi:
"Todos os anos é sempre igual, faço, convido e ninguém vai".
E ela fez uma carinha de gatinho do Shrek, como se eu não soubesse que estava sentindo pena de mim, mas é essa a verdade mesmo, até eu sinto pena de mim.
Porém, sou sempre otimista no dia, pois sei que minha família é grande e que ela lota qualquer casa (:D), mas gostaria de que neste ano meus amigos de verdade fossem, meus parentes e todos aqueles que um dia convivi. Queria apenas que este ano fosse diferente. Enfim, vamos esperar para ver no que vai dar.
#Se este ano não for legal, não farei mais festas de aniversário - Esta será minha promessa para 2012!

sexta-feira, novembro 25, 2011

O vôo de Caroline

De dentro de seu casulo, Caroline não conseguia ver o mundo e pensava ser mais uma lagarta prestes a se transformar, porém, a Mãe-Natureza lhe reservava muitas surpresas em meio a sua metamorfose.
A primeira mudança foi em seu interior, quando acordou em a manhã e ao abrir os olhos viu o mundo dominado por uma beleza sublime, uma beleza na qual nunca havia observado.
No segundo dia, a voz de sua mãe lhe dizia:
-Saia, vá ver o mundo. Olhar de perto todas essas belas flores.
Mas, Caroline, teimava consigo mesma em não sair, pois tinha medo de não saber voar e de ser comida por outros insetos. Então, a Mãe-Natureza lhe disse:
-Carol, olhe para si. Contemple sua beleza, assuma os riscos e tente. Deveria saber que as borboletas são o símbolo da liberdade, mas será que não há nada de errado com o seu pensamento? Pois como você pretende ser livre se tem medo do mundo?
-Não tenho medo, só acredito que não estou pronta, minhas asas não são tão fortes ainda.
-Minha cara, não invente desculpas, afinal eu saberia se caso não fosse sua hora, mas você é responsável por suas escolhas, se não se sente pronta não irei forçá-la a voar. Apenas espero que avalie seu medo e fique ciente de que está perdendo muitos espetáculos no teatro da vida.
No terceiro dia, Carol arriscou, saiu do casulo e abriu suas asas, ficou admirando o tom cintilante e suas pequenas pintas, foi assim que um humano a encontrou e passou a observá-la. Constrangida por causa daqueles olhares, a borboleta encolheu as asas e ameaçou retornar ao casulo.
-Não faça isso, não quis lhe assustar, estava apenas a admirar sua beleza.Queria eu pode ser tão pequeno e saber voar, para visitar todos os cantos desse mundo, beijar cada flor e viver livre.- disse o homem.
-Ele não deve ter noção de que nunca sai daqui. - disse ela.
-Por que não sai? Nada lhe impede.
-Pode me ouvir? 
-É claro. Não lhe ouço com os ouvidos humanos mas com o coração. Acredito que não há motivos para temer, você é bela, pequenina mas não deixa de ser notada, tens seu brilho. E não deveria se sentir mal por ser uma borboleta.
-Sou apenas mais uma.
-Não é não, você é única, nenhuma outra terá as mesmas pintas que você, pode ser parecida mas nunca igual. E você sempre fará a diferença se souber fazer bem suas escolhas, se empenhar sua dedicação em conhecer os outros e não só em ter medo.
Naquele instante, Carol abriu as asas como nunca, pois se sentia confiante, sentia dentro de si que fazia toda a diferença para o mundo e que não era só mais uma e com a ajuda do homem, ela deu seu primeiro vôo e dali em diante não parou, mas sempre voltava para conversar mais com ele. E descobriu que o que faz a vida ser bela não é só viver e sim compartilhar as experiências e ter alguém com quem se importar.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Joah

"Assim é a vida
É de amar e sofrer
Fica uma ferida
Que vai me fazer fortalecer."

Let's Go!
Na sinceridade e honestidade, que sempre esteve presente aqui, peço um pouco de paciência aos meus leitores, pois sei que meus textos de agora em diante serão muito mais complicados do que eram antes.
Gostaria de partilhar esse meu bloqueio, de certa maneira pedir uma ajuda, pois as minhas palavras não andam me acompanhando ordenadamente.
Ok, vamos lá!
A segunda fase da UERJ é daqui a pouco tempo e isso tem me deixado um pouco tensa, embora seja uma reação normal de todo vestibulando, mas todo o restante não tem facilitado muito para a minha dedicação ao meu propósito final.
Desse modo, decidi criar uma nova versão de mim. Uma versão mais personificada, não ficticia como a Alicia, mas uma garota na qual posso mergulhar, pois é assim que consigo me reerguer.
Muitos devem estar achando minhas personagens muito falsas e clichês, mas é como consigo sair de mim e ver a situação na qual me encontro, sob um olhar menos crítico. Então... Apresento-lhes : Carol.
Sim, é a dos casos de Caroline... Ela já tem uma história, e isso me faz ter já meio caminho andado.
Beijos e até mais.

terça-feira, novembro 22, 2011

Panic!

"E o hábito de decompor-se bem diante dos seus (lalala) olhos
Juntamente com as pessoas de dentro
Oh, que maravilhosa caricatura de intimidade
Dentro, que maravilhosa caricatura de intimidade"
 
Gostaria de compartilha com todos os que lêem meu blog, que eis aqui o dia em que não sei o que escrever. Embora nunca tenha sido fã da teoria da conspiração sobre 2012, devo admitir que não é normal minha falta de assunto.Enfim... É, fui aconselhada a voltar a escrever no blog por motivos de força maior, não que eu não quisesse mais escrever aqui, pois quero, mas cá entre nós o meu silêncio tem assustado até a mim mesma.

sábado, novembro 19, 2011

Tihuana

"Eu tava ali
ela também, ela também estava ali
tava parada e olhando para mim
a conversar com um chegado bem do meu lado
me encorajando a chegar junto dela
fala pra ela sobre a minha intenção
antes que esqueça, pois pirei meu cabeção
eu vou me levantar,
vou lá onde ela está,
falar pra ela..."

Apesar de ter um título alegre, a minha postagem não retrata ao todo uma 'felicidade' e sim uma tendência racional.
Obviamente, todos nós já passamos por situações das quais não sabemos definir. Tais essas que sejam: por tristeza, aflição ou até mesmo preocupação alheia.
Desse modo, aceito que minhas linhas de raciocínio estejam se perdendo por entre as ranhuras de atividades alheias a minha vida, mas não sei até que ponto tal constatação é prejudicial ou benefíca.
MAS, como todo carnaval tem seu fim, posso dizer que a 'tristeza' também tem. Logo, quando penso que sou a única cabeça pensante nessa sociedade de 'Maria vai com as outras' é que me surpreendo com pequenos feitos que nos fazem tão bem. Uma conversa boba, um desabafo amigo, uma risada companheira e tudo muda. Até uma terrível tragédia se torna mais amena quando vista de fora, pelos olhos daqueles que amamos.
Para terminar, gostaria de eternizar aqui a minha frase de fim de ano:
'Se você olha para si e pensa que todos o odeiam por não o conhecer... Saiba que para cada vinte 'falsos' amigos há três que são verdadeiros e que te amam por SIMPLESMENTE lhe conhecer.'

"Quem não te conhece te odeia, mas quem te conhece te ama."

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