quarta-feira, junho 22, 2011

O amor é uma falha!

Manhã de quarta-feira, 22 de Junho de 2011.

Hoje o dia está relativamente calmo, a brisa suave ameniza a dor da descoberta dos dias passado.
A minha descoberta pode ser concluída, porém a uma preço muito alto a se pagar por isso;
A minha paz!   É tudo o que devo perder para que o mundo conheça a grande falha do sistema humano.
Após ter conseguido todo esse conhecimento, não consigo mais adormecer normalmente, meus dias tem passado sem motivo, sem que eu perceba e a vida se vai dia após dia. Minhas noites de sono passaram a ser com um breve cochilo recheado de pesadelos, de dor e aflição ao extremo.
Mas nem tudo está perdido, só preciso esquecer e esconder o que descobri. A minha vida depende disso e a de outras pessoas também.
A minha confissão aqui não será divulgada, portanto se no fim de tudo eu optar por esquecer para salvar a minha vida, a verdade permanecerá aqui oculta, escondida dos olhos de todos, porém não se perderá.
O mundo precisa saber que o amor que todos dizem, que aprendem e querem para si é nada menos nada mais do que uma falha no sistema humano.
É óbvio que não somos robôs e nem máquinas de coração artificial mas por sermos humanos tão perfeitos adquirimos um processo maquinário ao longo dos anos.
E hoje pude ver onde deixamos de ser perfeito, o maior erro e o ponto mais fraco de nossa perfeção é o amor.
Ele nos torna fraco, forte, inúteis e essenciais dependendo de quem nós nos propomos a amar.
A necessidade do amor é a droga, a crença do amor é o início do fim e a descoberta do nosso fracasso de cada amor que temos na vida é o vício e ele nos leva a loucura.
Nos envolve de tal forma que sempre, sempre queremos mais, de novo, só dessa vez e quando percebemos estamos na rua da vida sem um pingo de dignidade no rosto.
A fraqueza nos faz deixar de ver o real, a droga nos usa, assim como pode nos levar as nuvens ela nos carrega ao inferno.
E você sabe o que é os efeitos colaterais, os senhores da abstinência?
O medo de perder, a mudança para a aceitação, a culpa desenfreiada e a ânsia de um beijo.
Com tantos métodos é fácil se deixar levar pela ação, pelos efeitos embriagantes dessa toxina.
Sei que nada é mais mortal do que a loucura do amor, seja ele possível e impossível.
Agora, não posso dizer que estou livre do amor, mas estou prestes a sair dessa crise de abstinência que se perpetua a mais de 8 anos.
Sei que se suportar mais um tempo, estarei livre e então poderei viver. Porém, as crises tem se intensificado; já não durmo, não como e as vezes me falta ar e a morte parece ser apenas uma linha a ser atravessada.
Sei que não estou sozinha, sei que existem outros como eu, mas a loucura é tanta que chegamos a pensar que isso é inútil, pois tememos uma recaída e se no futuro próximo só existir o amor como salvação?
Aí toda a minha luta terá sido inútil, e esse texto será apenas um monte de letras sem sentido.
ainda tenho uns meses pela frente e seja lá o que eu decidir, quero deixar aqui a minha marca de que nem tudo está perdido, é possível sim resistir a essa dominação em massa.
Que seja cada um por si, e todos por um!

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