Entre mil adagas
Entre mil espadas
Entre mil cruzes
Entre milhões de homens
Entre zilhões de anos
Eu vi, escolhi e amei um demônio!
A verdade dói não é mesmo?!
Entre meus sonhos
Entre minhas ações
E entre minhas defesas você se instalou.
Como ser fogo ardente se você é água que me apaga?
Como ser um céu azul se você é a ventania que me assombra?
Devo seguir para um lugar onde você não exista, onde nada seja forte o suficiente para me abalar.
Devo ser muito para quem não é nada, quero ser muito para quem não é nada.
As correntes dos ventos não serão capazes de transpassar por mim agora, serei a cruz e a espada.
Serei o tudo e o nada.
Serei apenas eu em meio a escuridão.
Não irei percorrer tempos e barreiras atrás de conforto e abrigo.
Serei minha luz no fim do túnel.
Serei a minha escada para sair do fundo o poço.
Não sou fraca como o mundo me vê, eu sei que posso, que consigo e o que quero.
Serei apenas eu no terreno dos mortos,
Será apenas eu a andar na Terra
E será apenas o meu som que ouvirei nos quarteirões.
Apenas os fortes conseguem ser mais do que o mundo lhes proporciona.
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