quarta-feira, julho 27, 2011

E o sonho acabou....

Seis dias após a grande tempestade - é o que aponta o diário de bordo- embora parecera haver menos.
Aqueles dias foram os piores, os horas passara sem serem notadas, no triste quarto um rádio podia ser ouvido. Durante seis dias inteiros a estação de rádio foi a mesma, não havia vida naquele ambiente, apenas um corpo desalmado deitado na velha e incardida cama.
Poderia ser o fim, talvez o fim fosse menos fétido, penoso e silencioso.
A passagem de tempo era fracionada, quase decimal... Tudo ali era de matar. A música, o corpo, o vinho, a colcha encardida, as paredes manchadas...Aquele era o fim, do que não sei dizer, mas ali morrera alguém ou alguma coisa.

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