quinta-feira, julho 07, 2011

Pela primeira vez em minha vida, estou aqui para dizer que me superei!
Pela primeira vez em minha vida posso afirmar que toda boa história não tem um fim feliz!
Todos os filmes que vi e amei, os personagens não terminam juntos e algumas vezes um deles morrem, outras eles apenas vivem suas vidas indo por caminho diferentes.
A vida é uma caixa de surpresas, que sinceramente não me surpreende muitas vezes, mas não era possível para mim imaginar que hoje iria vir aqui escrever sobre o que de fato penso sobre a vida real.
Creio que surpreendi muita gente hoje, mas não quero ser um susto, quero que vejam que enfim parei um pouco com os sonhos de um final de princesa!
Eu desejei ser outra pessoa desde a minha infância e agora vejo que não quero mais, que me basta ter a minha careta feia na frente do espelho.
Ao longo dos anos, percebi que os sonhos na verdade é a força que nos faz viver, mas que muitas vezes não são reais, só que podemos tornar alguns sonhos em realidade, como por exemplo, o meu sonho de ser mãe.
Compreendi que uma vida plena não é aquela que buscamos sempre a felicidade, mas aquela em que a felicidade deseja se fazer presente.
Essa semana terminei de ler o livro "Querido John" e posso dizer que o motivo da minha vinda aqui se deva a ele. A desventura de sua trilha me fez analisar os sentimentos dentro de meu peito, ver a minha humildade, a simplicidade, os defeitos, erros e acertos desta vida curta.
Posso enfim olhar para frente, erguer minha cabeça e pensar que não há arrependimentos.

O arrependimento não faz parte do caráter de um homem, cujo destino é ser mais do pensam.
No fim, somos o que estamos cultivando. Gosto de pensar que minha mãe estava certa todos esses anos quando me dizia:
É muito melhor começar a plantar flores na sua vida, Jéssica!
Desse modo, afirmo que o que me fez crescer e amadurecer não foi a dor e sim o amor, mesmo sendo muitas vezes doloroso, sempre foi por causa desse sentimento que vivi. Acreditei durante 18 anos que só existia uma forma de amor, quando na verdade há várias.Porém somente uma é eterna, é a que se leva na alma, que se escreve com amor e ódio, que sobrevive a tempestades e a distâncias...é o amor que levamos além da vida!
Posso dizer aqui o quanto amo a minha filha, o meu futuro marido, a minha mãe, meus sogros, os meus amigos, mas somente um amor não entrará nesta contagem o amor de minha alma.
Amor que não se pede, que não se repete, o meu amor!
E termino dizendo apenas o que disse no começo de minhas aulas do 2º ano:
Somos quem podemos ser, somos os sonhos que podemos ter

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